Relatório do Comitê de Direitos Humanos da organização considerou condenação do petista em 2017 como ‘injusta’
O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) se manifestou sobre o relatório do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que considerou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como injusta. Na visão do grupo, o julgamento do petista foi parcial, o que torna sua condenação injusta. Nesta quinta-feira, 28, Moro disse que o relatório da ONU foi influenciado por um “grande erro judiciário” do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as sentenças e considerou o magistrado parcial no julgamento do tríplex no Guarujá. “Considero a decisão do STF um grande erro judiciário e que infelizmente influenciou indevidamente o Comitê da ONU”, disse Moro.
“De todo modo, nem mesmo o Comitê nega a corrupção na Petrobras ou afirma a inocência de Lula. Vale destacar que a condenação do ex-presidente Lula foi referendada por três instâncias do Judiciário e passou pelo crivo de nove magistrados”, continuou Moro. Em julho de 2017, quando ainda era juiz, Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex. Moro diz ainda que suas ações foram fundamentadas na “aplicação da lei, no combate à corrupção” e nega que tenha perseguido o petista.
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