Thiaguinho diz que é necessário discutir racismo com brancos: 'Nós sofremos'

 Thiaguinho reforça que usa seu perfil no Instagram para dar voz a pessoas vítimas de racismo, ao lado de Rafael Zulu, 39, que participou do No Limite (Globo), e da ex-BBB Carol Peixinho, atual namorada do artista.


Celebrando a volta aos palcos, o cantor Thiaguinho, 39, se prepara para um ano marcante em sua trajetória musical. O artista participou nesta quarta-feira (25) do novo DVD de 20 anos de carreira da cantora Cláudia Leitte, 41, e revelou que este ano também alcança a mesma marca.

"Tem algo sendo preparado para esse ano. [Completo] dez de carreira solo e 20 ao todo, conto desde 2002, mas ainda não posso dizer o que é", afirma o artista. Para ele, poder voltar aos palcos em um ano especial é ainda mais enriquecedor. "A música faz bem para alma, cura e salva", completa.

O artista reforça ainda que as apresentações tem sido cada vez mais emocionantes, e que consegue incorporar ainda mais elementos que sempre gostou de trazer em suas apresentações, como as danças –que se tornaram uma febre nos últimos dois anos devido às redes sociais.

"Sempre gostei de ter coreografias, os artistas que eu gosto de ver shows são assim", diz. Thiaguinho afirma que sempre admirou cantores como Usher, Michael Jackson, Bruno Mars e Justin Timberlake, e conseguiu trazer a dança para sua carreira. "A dança faz parte do nosso povo e agora veio para a internet."

O artista também vê na internet uma plataforma para falar de problemas do país, como o racismo. "É um assunto que tem que ser falado entre os brancos, o racismo é algo que não é do negro. Somos nós que sofremos", enfatiza.

Thiaguinho reforça que usa seu perfil no Instagram para dar voz a pessoas vítimas de racismo, ao lado de Rafael Zulu, 39, que participou do No Limite (Globo), e da ex-BBB Carol Peixinho, atual namorada do artista. "Impressionante a quantidade de casos que chegam."

O espaço que dedica na rede social ao combate ao racismo recebeu o nome de "E aí, até quando?" e vai ao ar nas terças-feiras. "É um assunto que precisamos debater. Vivemos em um país com diversos problemas em relação a isso, todos os dias. Sempre teve."

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